Muitas pessoas, empolgadas e incentivadas pelas emoções e sentimentos, acabam por perder a fé e viver alicerçado em “fogos de palha passageiros” que a cegam e acomodam-a.
O sentimento e a fé são como água e óleo: jamais podem se misturar. Enquanto um crer para ver, o outro sente para crer. Assim, se eu preciso “sentir” para ter certeza, aonde está a minha fé? Morta!
É bastante inteligente a direção que Deus passou para o bispo Macedo de retirar as músicas dos cultos. Existem pessoas que nascem da emoção, pensando até mesmo serem batizadas no Espírito Santo. Mero engano. Quando buscam à Deus, esperam senti-Lo para ter certeza que Ele é com ela, esperam por tremedeiras, arrepios, choro, falar em línguas…
A fé é a certeza e sua fonte é no trono de Deus, e se ela é racional e insensível, que dera seu Criador.
Já existem outras pessoas que invertem as coisas: estão tão acostumados a “sentir”, que, quando isso não acontece, logo descrêem que Deus é com ela. Ora, aonde está a fé?
É visível a dificuldade que as pessoas têm tido em chegar à Deus devido à emoção: são espiritualmente dependentes do pastor, do obreiro, do fundo de oração, da igreja… tem muita gente que só ora e lê a Bíblia na igreja, inclusive obreiros, pois não dependem de Deus, e sim de Sua casa. Por mais difícil que seja de se acreditar, existem tanta gente que está tão dependente do fundo de oração para orar, que acham que sem ele, o culto fica sem graça e “sem sal”… e é assim, dependem da oração do obreiro para ser curada… a lista é grande…
A fé emotiva faz a pessoa ficar dependente das coisas desse mundo, menos de Deus – porque seu objeto de trabalho são os sentidos, ou seja, aquilo que vejo, que ouço e sinto… por isso ela amarra a vida do ser humano, porque aliena a fé racional e coloca no controle o coração, que somente irá levar a pessoa à glória deste mundo, pois o sentimento e o mundo estão profundamente interligados: quando você se abre para um, consequentemente, estará dando vazão para o outro habitar dentro de você.
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